Programa Cipave projeta ações para 2018
Novidades incluem a informatização do sistema de mapeamento e a criação de aplicativo para celular
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Com o objetivo de avaliar as ações desenvolvidas no ano de 2017 e debater os projetos que serão elaborados no ano de 2018, a Secretaria Estadual de Educação (Seduc), por meio do Programa Comissões Internas de Prevenção de Acidentes e Violência Escolar (Cipave), promoveu nesta terça-feira (12) uma reunião com todos representantes do programa das Coordenadorias Regionais de Educação (CREs). O encontro ocorrido na Sala de Eventos do setor de Recursos Humanos, na Seduc, debateu sobre novidades como a informatização do sistema de mapeamento, a criação de um aplicativo para celular e um jogo de computador para aumentar a interatividade com os estudantes, e o projeto Amigo Acolhedor, que visa melhorar a relação dos alunos novatos nas escolas.
De acordo com o secretário de Educação, Ronald Krummenauer, os trabalhos desenvolvidos pelas Cipaves dentro das escolas deixam de integrar um projeto de governo e passam a se consolidar como um projeto de Estado. De acordo com ele, é preciso destacar o número de adesões das escolas ao programa, que saltou de 2.000 em 2016 para 2.430 em 2017, chegando a quase 100% das 2.545 instituições de ensino presentes no Rio Grande do Sul. “Eu fico muito feliz com este aumento significativo. Este é um grande projeto de Estado de combate à violência na escola e, com certeza, para 2018 teremos muito mais alunos beneficiados com o programa”, destaca.
Conforme a coordenadora Estadual da Cipave, Luciane Manfro, é preciso parabenizar a participação das famílias e dos alunos. Para ela, esta foi a principal diferença dos anos anteriores. “Temos que enfatizar a participação dos pais e dos estudantes que neste ano de 2017 tiveram um engajamento muito maior no enfrentamento da violência. Este foi o diferencial para a evolução do Programa no nosso Estado”, explica.
Luciane Manfro ainda destaca a iniciativa dos jogos, que deverá aumentar muito a interatividade com os alunos. “Estes projetos elaborados junto à Mstech farão com os estudantes possam avaliar as situações de violência e solucionem da melhor forma possível. Temos que falar a língua dos nossos jovens e os jogos irão melhorar muito esta interatividade”, conclui.
Metas para 2018
Além da criação de um aplicativo e do jogo de computador que irá permitir que os jovens lidem com a violência de forma virtual e solucionem os conflitos, a meta é que no próximo ano as atualizações do mapeamento, que funcionarão de forma online no site da Cipave, ocorram a cada três meses. Facilitando desta forma, o planejamento das ações.
A Cipave ainda irá contar com novos parceiros. São eles: Ordem dos Advogados do Brasil do Rio Grande do Sul (OAB-RS), Fundação de Articulação e Desenvolvimento de Políticas Públicas para Pessoas com Deficiência e com Altas Habilidades no Rio Grande do Sul (Faders), Escoteiros do Brasil e Fundação Milton Campos.
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